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Pesquisadores ingleses criam neurônios artificiais para tratamento do Alzheimer e de doenças cardíacas

Postado em 27/12/2019



Uma pesquisa realizada na Universidade de Bath, no Reino Unido, reproduziu a atividade biológica dos neurônios usando chips de silicone. O feito pode trazer luz ao tratamento contra o Mal de Alzheimer e algumas doenças do coração.

 

Os chips batizados de “neurônios artificiais”, requerem uma quantidade muito pequena de energia para funcionar, o que é uma vantagem. Milhares deles em funcionamento simultâneo podem curar lesões na medula espinhal, no coração e no cérebro.

 

O estudo da Universidade de Bath chegou à conclusão que uma quantidade considerável de neurônios na base do cérebro não trabalha adequadamente, pois não enviam os sinais corretos para os órgãos, ocasionando as doenças cardíacas, por exemplo.

 

Na fase de prototipagem dos chips, os pesquisadores tiveram que criar modelos para tentar elucidar como neurônios específicos respondiam a certos estímulos elétricos. Eles tentaram imitar a resposta dos neurônios a uma variedade de estímulos, conseguindo com sucesso a dinâmica dos neurônios e do hipocampo em cobaias.

 

A abordagem do estudo combina várias descobertas. Estima-se com precisão os parâmetros que controlam o comportamento de qualquer neurônio. Foi criado modelos físicos de um hardware que demonstraram a capacidade de simular com êxito o comportamento de neurônios vivos reais. A versatilidade do modelo também é um avanço, pois permite a inclusão de diferentes tipos e funções de uma variedade de neurônios complexos dos mamíferos.

 

Os neurônios artificiais podem ser miniaturizados e implantados, permitindo uma vasta gama de possibilidades para a comunidade médica.

 

O Departamento de Física da Universidade de Bath citou como exemplo, o desenvolvimento de marca-passos inteligentes que não apenas estimulam o coração a bombear a um ritmo constante, mas usam esses neurônios para responder em tempo real às demandas impostas ao coração – o que acontece naturalmente em um coração saudável.

 

Outras possíveis aplicações poderiam ser no tratamento de doenças como Alzheimer e doenças degenerativas neuronais de maneira mais geral.

 

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